The 20 simple things you can do to reduce stress, in The Telegraph

Stress is a normal part of life that can become overwhelming as a result of work, relationship or money worries. However, there are habits we can build into our day to combat it and even ones we can practise during non-stressful periods to make us more resilient when under pressure.

As a neuroscientist, I’ve considered the evidence over the last few years and incorporated around a dozen daily activities into my routine to help me cope with stress. There are also bonus practices that I reserve for particularly stressful times.

There are benefits in starting any of these habits today – even if you’ve never done them before. They will help with your stress levels but they’re not prescriptive and you don’t have to do them every day to see improvements.

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BIOGRAFIA | VIRIATO SOROMENHO-MARQUES

José Viriato Soromenho Marques (nome literário, Viriato Soromenho-Marques) nasceu em Setúbal, a 9 de Dezembro de 1957. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa (1979). Grau de mestre em Filosofia Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa, obtido com a defesa de uma tese sobre A caracterização trágica do niilismo em Nietzsche (1985). Doutorado em Filosofia pela Universidade de Lisboa com a defesa de uma tese subordinada ao título Razão e progresso na filosofia de Kant (1991).

Foi bolseiro do Deutscher Akademischer Austauschdienst em Bremen (1986) e Berlim (1988). Em 1994 visitou os EUA, no âmbito do International Visitor Program. Regressou a esse país em 1997 no quadro de uma bolsa de pós-doutoramento. É ou foi membro de várias sociedades e organizações científicas em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente da Sociedade Portuguesa de Filosofia, da International Society for Ecological Economics, da American Political Science Association, da Associação Portuguesa de Ciência Política. É o correspondente em Portugal da organização alemã de estudos ambientais Ecologic.

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Siza Vieira considera que “foi uma semana que correu bem ao governo” e Marques Lopes tira “o chapéu a Montenegro que teve uma semana ótima”, in Expresso.

Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira comentam a semana em que o governo apareceu a governar e levou aplausos até da oposição, ao anunciar o local do novo aeroporto, uma travessia ferroviária e um comboio de alta velocidade. Ouça a análise no podcast Bloco Central.

https://expresso.pt/podcasts/bloco-central/2024-05-16-siza-vieira-considera-que-foi-uma-semana-que-correu-bem-ao-governo-e-marques-lopes-tira-o-chapeu-a-montenegro-que-teve-uma-semana-otima-1753e45f

COMISSÃO PARLAMENTAR | Relatório conclui não haver indícios de que Marcelo tenha traído a pátria | in DN/Lusa

15 maio 2024 às 18h41

O relatório da comissão parlamentar especial concluiu não existirem “quaisquer indícios da prática dos crimes de traição à pátria” ou coação contra órgão constitucional por parte do Presidente da República, ao contrário do que o projeto do Chega defendia.

“Uma vez que o Presidente da República não utilizou as suas funções, com ou sem flagrante abuso das mesmas, para usurpar outros poderes soberanos ou favorecer, de algum modo, qualquer Estado estrangeiro, nem praticou qualquer ato público ou privado com potencialidade de prejudicar a soberania do Estado português, e analisados os tipos penais invocados pelo Grupo Parlamentar Chega, concluímos não existirem quaisquer indícios da prática dos crimes de traição à pátria, coação contra órgão Constitucional ou similares”, pode ler-se na conclusão do relatório a que a agência Lusa teve acesso.

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TÓPICOS DA IMPRENSA | 16-05-24 | VCS

1 – Ukraine asks America to lift ban on US weapons strikes on targets in Russia | RBC Ukraine

2 – Corte na dívida será dos maiores da Europa e excedente também. Pela segunda vez esta semana, o responsável da Comissão Europeia pela área das contas públicas, Paolo Gentiloni, contraria o ministro Joaquim Miranda Sarmento e diz que Portugal tem “um quadro orçamental muito positivo”.

Devia morrer-se de outra maneira | José Gomes Ferreira, in Poeta Militante

Devia morrer-se de outra maneira.

Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.

Ou em nuvens.

Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol

a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos

os amigos mais íntimos com um cartão de convite

para o ritual do Grande Desfazer: “Fulano de tal comunica

a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje

às 9 horas. Traje de passeio”.

E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos

escuros, olhos de lua de cerimónia, viríamos todos assistir

a despedida.

Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.

“Adeus! Adeus!”

E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,

numa lassidão de arrancar raízes…

(primeiro, os olhos… em seguida, os lábios… depois os cabelos… )

a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se

em fumo… tão leve… tão subtil… tão pólen…

como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono

ainda tocada por um vento de lábios azuis…

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Filme: A lista de Schindler e a menina do casaco vermelho

A menina do casaquinho vermelho é um dos símbolos do filme “A Lista de Schindler”, de Steven Spielberg (1993), que narra a história de Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou a vida de mais de mil judeus, durante o Holocausto, ao empregá-los em sua fábrica.

O filme é considerado, pela crítica especializada, como um dos melhores já feitos. Nele, uma das escolhas estéticas que mais chamaram a atenção foi o fato de ser quase todo em preto e branco. Segundo o diretor, isso traria uma atmosfera de documentário e seria a melhor representação para a época. Para ele, a cor é o símbolo da vida. Logo, um filme sobre o Holocausto tinha que ser em preto e branco.

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Can China’s Controversial Peace Plan Resolve the Ukraine Crisis? Putin Thinks So, in FOCUS online

According to China, Russian President Vladimir Putin is traveling to Beijing this week. Putin will visit the Chinese capital on Thursday and Friday at the invitation of President Xi Jinping, as announced by the Foreign Ministry in Beijing on Tuesday.

This is Putin’s first foreign trip since his re-election in March and his second visit to China within seven months. As reported by Reuters, Russian President Vladimir Putin reaffirmed his support for China’s plan to peacefully resolve the Ukraine crisis in an interview.

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Sozinho Com Todo O Mundo | Poema de Charles Bukowski com narração de Mundo Dos Poemas

Poesia e poema de autor americano. Charles Bukowski (1920-1994). Poeta, contista, romancista e novelista foi considerado o último “escritor maldito” da literatura norte-americana. Henry Charles Bukowski Jr. (1920-1994) nasceu em Andernach, Com 15 anos de idade começou a escrever suas primeiras poesias. Em 1939 ingressou o curso de Literatura na Los Angeles City College, onde permaneceu durante dois anos. Com 24 anos Charles Bukowski escreveu seu primeiro conto “Aftermath of a Length of a Rejectio Slip”, que foi publicado na Story Magazine. Dois anos mais tarde publica “20 Tanks From Kasseidown”. Depois de escrever durante uma década desilude-se com o processo de publicação de seu trabalho e resolve viajar pelos Estados Unidos fazendo trabalhos temporários e morando em pensões baratas. Em 1952 emprega-se como carteiro no Correio Postal de Los Angeles, onde permanece durante 3 anos. Entrega-se à bebida e em 1955 se hospitalizasse com uma úlcera hemorrágica muito grave. Quando deixou o hospital começou a escrever poesias. No início dos anos 60 voltou a trabalhar nos correios. Mais tarde viveu em Tucson, onde fez amizade com Jon Webb e Gypsy Lon, que o incentivaram a publicar e viver de sua literatura. Começou a publicar alguns poemas em revistas de literatura. Loujon Press publicou “It Catches My Heart in Its Hands” (1963) e “Crucifix in a Deathhand” (1965).Em 1969, foi convidado pelo editor John Martin da Black Sparrow Press, por uma boa remuneração, para se dedicar integralmente a escrever seus livros. A maioria de seus livros foi publicada nessa época. Em 1971 publicou “Cartas na Rua”, em que o protagonista, seu alter ego, o acompanhou em quase todos os seus romances. Em 1976 conhece Linda Lee Beighle e se mudou para São Pedro, no sul da cidade de Los Angeles, onde permaneceram juntos até 1985. Bukowski fala dela em suas novelas “Mulheres” (1978) e “Hollywood” (1989), através do personagem Sara. Charles Bukowski deixou uma vasta obra marcada por seu humor ferino e seu estilo obsceno, sendo comparado com Henry Miller, Louis-Ferdinand e Ernest Hemingway. A sua forma descuidada com a escrita, onde predominam personagens marginais, como prostitutas, corrida de cavalos, pessoas miseráveis etc. Foi visto como um ícone da decadência norte-americana e da representação niilista característica presente após a Segunda Guerra Mundial. Publicou: “Notas de Um Velho Safado”, “Crônicas de Um Amor Louco”, “Ao Sul de Lugar Nenhum” e “O Amor é Um Cão dos Diabos”, entre outros. Charles Bukouwski faleceu em São Pedro, Califórnia, Estados Unidos, no dia 9 de março de 1994.

Sergei Rachmaninoff | ‘Left behind’, Natalia Osipova & Jason Kittelberger | Choreography of Jason Kittelberger … and CARMEN of Georges Bizet by Natalia Osipova, in Edinburgh International Conference Centre

In December UK audiences will be treated to the unique opportunity of seeing the thrilling Russian ballerina, Natalia Osipova, Principal of the Royal Ballet, in a brand new, contemporary dance production of ‘CARMEN’ (Georges Bizet). The show will perform at the Edinburgh International Conference Centre on the 17th and the 18th December | photo by Rick Guest

Russia threatens French: ‘In that case they will inevitably be targeted’, in Tagtik

Maria Zakharova, spokeswoman for the Russian Foreign Ministry, firmly believes that if the French enter the combat zone, they will inevitably end up in the line of fire of Russian troops.

Zakharova also stated that “more and more French nationals are being killed in Ukraine”, reports L’Indépendant. 

These statements have been causing unrest since last Wednesday. Russia is threatening, and repeating this message to anyone who will listen, that if Emmanuel Macron sends French soldiers to Ukraine, they will be “legitimate targets” for Russian forces.

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C. R. Boxer, um historiador como poucos, por Adelto Gonçalves

Obra de Kenneth Maxwell reconstitui a saga do estudioso inglês que desvendou  a vida colonial no Brasil e foi acusado de traidor em seu país 

O livro Kenneth Maxwell on Global Trends – an historian of the 18th century looks at the contemporary world (Kenneth Maxwell sobre tendências globais: um historiador do século 18 olha para o mundo contemporâneo), publicado em 2023, em  Londres, por Robbin Laird, editor (Second Line of Defense), acaba de ganhar edição em capa dura (hardcover) acrescida de prefácio deste articulista, de um artigo de dezembro de 2023 (“The new historical era seen from space: the case of the Middle East”) e de mais dois instigantes ensaios de 2001 (“Trap and blank check: a cautionary note about Bush and Afghanistan” e “The C. R. Boxer affair: heroes, traitors, and the Manchester Guardian”. 

Dentro do limitado espaço que oferece uma resenha e por sua inegável importância para os estudos da História do Brasil, vai-se destacar aqui apenas o ensaio dedicado ao historiador britânico Charles Ralph Boxer (1904-2000), grande conhecedor da história colonial de Portugal e Holanda. Em linhas gerais, o que se pode adiantar é que Boxer foi educado no Wellington College e no Royal Military College, em Sandhurst, tendo sido tenente no regimento do Lincolnshire de 1923 a 1947.  

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«Fora do Diálogo não há Salvação»: 25 textos de Frei Bento Domingues

Frei Bento Domingues, considerado por muitos o mais importante teólogo português, foi um dos primeiros colaboradores da revista do Centro de Reflexão Cristã (CRC), publicada pela primeira vez em maio de 1976, o mês das primeiras eleições legislativas. A ligação manteve-se por 49 anos, durante os quais Frei Bento abordou, nos vários números do «boletim», diferentes aspetos da fé cristã e do Catolicismo em Portugal, afirmando sempre a importância do diálogo, fora do qual «não há salvação».

A defesa do diálogo como elemento essencial da vocação cristã é o elemento comum a muitos dos textos escritos por Frei Bento Domingues para a revista do CRC e, em particular, aos 25 ensaios reunidos no livro Fora do Diálogo não há Salvação, que é publicado pela Temas e Debates a 23 de maio, e que testemunham também a presença atuante do teólogo na vida do CRC, que ajudou a fundar. Como referem os organizadores João Miguel Almeida, Alfredo Teixeira e Helena Topa Valentim na introdução.

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Sarah Affonso (Sara Sancha Afonso, 13 de Maio de 1899 — 15 de Dezembro de 1983), pintora portuguesa | in A Vida Breve, Facebook

Pequeno documentário de 3’05” em https://ensina.rtp.pt/artigo/sarah-affonso/

”Segue as correntes modernistas sem esquecer a infância passada no MInho. Sarah Affonso (1899-1983) cultiva uma certa arte popular e, contra todos os preconceitos, afirma-se como pintora nas primeiras décadas do século XX.

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Pacheco Pereira: “Não temos um verdadeiro Governo”. E repete: “Nós não temos um verdadeiro Governo” | in CNN Portugal

“Não basta dizer que nós tínhamos esta proposta no nosso programa, quer para o Governo, quer para os partidos da oposição. Porque isso significa deixar margem zero para uma palavra que, para mim, é a chave nesta legislatura, que é compromisso.” 

Pacheco Pereira, comentador da CNN Portugal, considera que “era bom que houvesse mais responsabilidade na campanha [para as europeias], quer por parte da AD, quer por parte do PS”, uma vez que o novo Executivo “teve uma entrada complicada e difícil, não tem estado de graça” e não “vai conseguir cumprir as suas promessas”.

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Alcochete vs. Santarém: o erro Vasco da Gama, Daniel Deusdado, Jornalista | in DN

A década de 90 teve uma polémica forte: onde construir a terceira ponte sobre o Tejo. Dentro do Governo de Cavaco Silva as opiniões dividiam-se: os defensores da opção Sacavém-Montijo e o grupo Chelas-Barreiro. Sabemos qual venceu e é evidente o tremendo erro que representou. Era absolutamente imperioso descongestionar a Ponte 25 de Abril, onde estava a pressão vinda do Barreiro e Almada, e instalou-se a Vasco da Gama na outra extremidade – Montijo. Foi a vitória do imobiliário em território virgem em detrimento da economia e das pessoas que já viviam no coração da Margem Sul.

30 anos depois vamos cometer exatamente o mesmo erro. Ou seja, instalar uma obra pública de 10 mil milhões de euros (fora derrapagens) em Alcochete, Benavente e na Península de Setúbal, através de uma nova cidade aeroportuária, em vez de uma alternativa mais barata e com infraestruturas já existentes. Em simultâneo, perde-se a oportunidade de criar um concorrente ao atual operador monopolista dos aeroportos nacionais.

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“The Economist” : A ordem internacional do liberalismo está desmoronando lentamente, in Estadão

À primeira vista, a economia mundial parece ser de uma resiliência tranquilizadora. Os Estados Unidos cresceram mesmo com a escalada da guerra comercial com a China. A Alemanha resistiu à perda do fornecimento de gás russo sem sofrer um desastre econômico. A guerra no Oriente Médio não trouxe nenhum choque petrolífero. Os rebeldes Houthi, que disparam mísseis, mal afetaram o fluxo global de mercadorias. Em porcentagem do PIB mundial, o comércio se recuperou da pandemia e prevê-se que cresça de forma saudável este ano.

Mas, olhando mais profundamente, vemos a fragilidade. Durante anos, a ordem que governou a economia global desde a Segunda Guerra Mundial foi corroída. Hoje, está perto do colapso. Um número preocupante de fatores precipitantes poderá desencadear uma descida à anarquia, onde quem pode, manda, e a guerra é mais uma vez o recurso das grandes potências. Mesmo que nunca chegue a haver conflito, o efeito na economia de uma quebra das normas poderá ser rápido e brutal.

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Romance ‘Bom Dia, Tristeza’, de Françoise Sagan

O romance ‘Bom Dia, Tristeza’, de Françoise Sagan, é uma pedra angular da história da literatura que abalou os valores morais de uma época, deu voz à juventude e continua a ressoar na sociedade atual. Quem é a sua autora, uma jovem desconhecida de 18 anos de idade, e como é que captou com tanta precisão a juventude do seu tempo, antecipou a libertação sexual, o fim do modelo de família tradicional, a emancipação feminina, reivindicações que explodiriam 14 anos depois, a partir dos protestos de Maio de 68?  ‘Bom Dia, Tristeza: Sagan By Sagan’ revela a génese e criação do mito de Sagan, terça-feira, dia 14, às 22:50 em estreia na RTP2

Conflit en Ukraine: Emmanuel Macron espère “qu’on n’aura pas à partir en guerre”, in BFMTV

Dans une vidéo publiée sur X dans laquelle il répond à des questions d’internautes, le président de la République a appelé ses alliés européens à être dissuasifs et crédibles vis-à-vis de la Russie.

Une nouvelle mise en garde à destination de Moscou. Dans une vidéo publiée samedi 11 mai dans laquelle il répond à des interrogations d’internautes, Emmanuel Macron est revenu en longueur sur la guerre entre l’Ukraine et la Russie. Et le président de la République a tenu à se montrer ferme sur le sujet: “aujourd’hui on a un immense défi”, commence-t-il.

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Xi Jinping na Europa: dividir para conquistar?, História de Yuchen Li, Wesley Rahn – in DW Brasil

Visita do presidente a França, Sérvia e Hungria deu poucos motivos para baixar a guarda: campanha chinesa para conquistar bilateralmente aliados europeus deverá prosseguir. Até a sequência das visitas foi uma mensagem.

O presidente da China, Xi Jinping, concluiu nesta sexta-feira (10/05) seu giro de alto perfil pela Europa, o primeiro desde 2019. Entre as apreensões que deixa para trás, está o apoio continuado de Pequim à Rússia em sua guerra contra a Ucrânia; e a inundação dos mercados europeus com veículos chineses baratos.

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“A UCRÂNIA É UMA M…. CORRUPTA QUE NÃO INTERESSA NADA” | Fonte: inewsuk, Dominic Cummings, Ex-conselheiro-chefe do primeiro-ministro do Reino Unido

Dominic Cummings teme que, ao apoiar a Ucrânia, o Ocidente tenha na verdade ajudado Putin, com sanções a forçar a Rússia a aprofundar a sua aliança com a China.

“Nunca deveríamos ter entrado nessa situação estúpida”, diz ele. “Esta não é uma repetição de 1940, com Potemkin Zelenskyy como o oprimido Churchilliano”, diz ele. “Todo este estado mafioso ucraniano corrupto basicamente enganou tudo e todos nós vamos ser fodidos como consequência. Estamos ficando fodidos agora, certo?

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Putin: “Our nuclear forces are still on high alert”

Russia’s strategic nuclear forces are still on high alert, Vladimir Putin warned on Thursday as he commemorated the Soviet victory over the Nazis in 1945.

Against a backdrop of tensions with Western powers over the conflict in Ukraine, the Russian president presided over the military parade on Red Square on 9 May to commemorate Victory Day, in which more than 9,000 servicemen took part, as well as armoured vehicles, missile launchers and aircraft, according to the Russian media.

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A BATALHA PELA VERDADE FACTUAL, Soromenho Marques – DN

Quando em 1968 as forças do Vietname do Norte e da guerrilha Vietcongue iniciaram a sua poderosa Ofensiva do Tet, contra as tropas de Saigão e dos EUA, tinha eu acabado de completar 10 anos.

Lembro-me, vivamente, de como, apesar da censura, o trabalho dos repórteres ocidentais revelava cruamente, em imagens ainda hoje icónicas (como a da execução, à queima-roupa, de um prisioneiro comunista), a brutalidade da guerra. Nos lares de meio mundo, era possível ver as baixas e o sofrimento dos militares vindos das grandes cidades e do recôndito rural dos EUA. Nessa altura, a expressão “quarto poder” não era um exagero retórico, como o Caso Watergate o voltaria a provar em 1972. Contudo, os poderes que contam – o dinheiro e o seu braço político – aprenderam a prevenir, com mais ou menos sofisticação, essa liberdade capaz de manifestar a exuberância nua dos factos.

Sem o poder da imprensa livre, a Guerra do Vietname teria continuado e Nixon completaria tranquilamente o seu mandato.

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Opinion. Il faut un ministère de l’amitié ! in Courrier International

Alors qu’elles jouent souvent un rôle capital dans nos vies, les relations amicales ne sont reconnues ni par la société, ni par l’État. Dans “Die Zeit”, la romancière allemande Paula Fürstenberg appelle à les remettre au centre de nos vies.

https://www.courrierinternational.com/weekend/2024-05-11/1/opinion-il-faut-un-ministere-de-l-amitie

Governo promete desbloquear 25 mil casas com financiamento do PRR e acabar com taxa polémica no Alojamento Local, in Expresso

O Governo apresentou esta sexta-feira no Porto um conjunto de medidas estratégicas para promover a construção de habitação com que pretende resolver a crise no mercado, promovendo medidas de parceria público-privadas, mas que também passa por cumprir as promessas relativas ao Alojamento Local, com a revogação da Contribuição Extraordinária do AL (CEAL).

O programa “Construir Portugal: Nova Estratégia para a Habitação” foi apresentado pelo ministro da Habitação, Miguel Pinto Luz, e tem previstas um conjunto de medidas que passam por incentivar a oferta e disponibilização de imóveis e redução de custos, através da disponibilização de imóveis públicos para habitação (build to rent) com renda/preço acessível.

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D. JOÃO V: DO CONVENTO PARA O BORDEL, por Paulo Marques in Facebook

«Acerca do senhor de Mafra escreveria Voltaire: “quando ele desejava uma festa, organizava uma procissão, quando desejava um novo edifício, construía um convento, quando desejava uma amante, procurava uma freira.

E Voltaire não exagerava. O libidinoso rei teve várias freiras como amantes durante o seu longo reinado, de que terá tido dezenas de filhos, incluindo dois dos três Meninos de Palhavã: o futuro inquisidor-geral, D. José, e o futuro arcebispo de Braga, D. Gaspar. Em 1780, um velho padre italiano recordava D. João V passando “horas de retiro luxurioso numa câmara ornada de espelhos e carpetes, num palácio encantado que comunicava com a clausura de Odivelas”.

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TÓPICOS DA IMPRENSA | 09-05-24 | VCS

1 – A União Europeia deve abandonar a sua resistência política contra os gastos governamentais e adotar políticas industriais lideradas pelos Estados-membros, à semelhança dos EUA e da China, para impulsionar a sua economia vacilante, defendeu José Gusmão, vice-presidente da Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu. O eurodeputado português argumentou que a “lealdade contínua a uma doutrina de livre mercado” ameaça agravar o declínio industrial do bloco, colocando em risco as metas de transição climática. • euractiv.com

2 – Uma exposição

  • 25 de Abril SEMPRE!, Museu do Aljube Resistência e Liberdade, Lisboa, até 31 de Janeiro de 2025. Curadoria: Rita Rato. Apoio à curadoria: Sofia T. C. Gomes. “No momento em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, esta exposição convida a refletir sobre o que conquistámos. Estamos a usufruir e a defender esses direitos? Surgiram novos? Perderam-se outros? O que está por conquistar? Uma viagem pelas resistências desde o 25 de Abril de 1974 até aos nossos dias para sonharmos juntos o futuro em democracia. No antigo parlatório de uma das prisões privativas da PIDE, convidamos à reflexão sobre resistências e também sobre preservação, construção e partilha de memória democrática.”

Retirado do site vamolaver@substack.com | Editor: Paulo Querido. IlustradorMário PiresEtiquetas: Ana Roque. Apoio na pesquisa e filtragem: Cecil. LLM usados: GPT-4 e Claude.

Duanne Ribeiro: a poesia em busca da infância perdida, por Adelto Gonçalves   

I
        O jornalista Duanne Ribeiro, depois de incursionar pelos gêneros romance e novela e publicar outras produções em antologias e periódicos, chega ao público-leitor com uma obra de poesia que surpreende por seu experimentalismo. Trata-se de *ker– (Goiânia, Editora Mondru, 2023), que surpreende até mesmo pelo título pouco usual, em que reúne peças que passam longe do que se entende por uma poesia lírica e bem comportada, mas que, acima de tudo, procuram reconstituir o mundo perdido de uma infância passada nos anos 90, a última década em que as crianças ainda foram bem crianças, em meio a jogos, minigames e desenhos animados malucos e divertidos, antes da chegada dos tablets, celulares, videogames de última geração e redes sociais, como facebookinstagram e outras.

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AUGUSTO CURY EXPLICA COMO SOBREVIVER À INTOXICAÇÃO DIGITAL, O MAL DO MILÉNIO

No seu mais recente livro, o psiquiatra mais lido da atualidade sugere soluções para uma vida mais tranquila, plena e presente, evitando a intoxicação digital provocada pelos aparelhos eletrónicos e pelas redes sociais.

Mais de quatro mil milhões de humanos, ou seja, metade da população mundial, têm ou vão ter um transtorno psiquiátrico, como a síndrome do pensamento acelerado ou a síndrome da intoxicação digital, que resultam de fenómenos contemporâneos como a massificação dos telemóveis e das redes sociais. Destes, provavelmente nem 1% se tratará, seja porque o tratamento é caro, porque faltam profissionais de psicologia e psiquiatria ou porque as pessoas não têm noção de estar doentes.

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Sessão de lançamento de «Piero Solidão», de Leonor Baldaque

Quinta-feira, 9 de maio, decorre a sessão de lançamento do livro Piero Solidão, de Leonor Baldaque, às 18h30, na Casa do Comum, em Lisboa.  Com apresentação de Raquel Marinho, de o poema ensina a cair.

Piero Solidão, um romance terno, melancólico, em busca da beleza pura, marca a estreia de Leonor Baldaque como romancista em Portugal, com tradução de Antonio Sabler.

Envio de tropas? “Teremos de responder. Virá uma catástrofe mundial”, in Notícias ao Minuto

Foto selecionada pelo blogue Das Culturas

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia alertou que “o envio de tropas para a Ucrânia implicará a entrada direta” do Ocidente na guerra.

O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, alertou, esta segunda-feira, que o envio de tropas para a Ucrânia “implicará a entrada direta” dos países do Ocidente na guerra, à qual Moscovo terá de “responder”.

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Eunice Lourenço, Editora de Política do Expresso, “O que ando a ler”: “O século XX esquecido” de Tony Judt

Não ando a ler, vou lendo, umas vezes ao sabor da atualidade, outras em função do que me apetece ou de algum tema que me interessa de forma particular. “O século XX esquecido” de Tony Judt, professor de História em Cambridge, Oxford, Berkeley e Nova Iorque, vencedor de vários prémios, é todo um exercício de memória contra o que o autor considerava a “era do esquecimento” que estamos a viver. É uma coletânea de ensaios organizado em quatro partes: O Coração das Trevas, A Política do Compromisso Intelectual, Perdido na Transição e O (meio) Século Americano.

Pelas suas mais de 400 páginas podemos ‘reler’ Primo Levi; repensar a modernidade (ou não) de João Paulo II, perceber a importância da Bélgica ou tentar perceber Israel “o país que não queria crescer”. E, sobretudo, podemos recuperar alguma noção da história que tanto precisamos para que a memória coletiva possa evitar a repetição dos erros do século passado.

Ricardo Sanz – Pintor | Espanha

Ricardo Sanz, pintor donostiarra (natural de San Sebastián, capital de la provincia de Guipúzcoa, en España.) figurativo contemporáneo. Su vocación artística se forjó a través de su abuelo, propietario de la Galería de Arte La Perfecta en la que conoció a los grandes artistas de la pintura: Sorolla, Zuloaga, Vázquez Díaz, etc.

A los catorce años comienza su formación como pintor con el maestro José Camps, al mismo tiempo que prosigue sus estudios hasta licenciarse en Historia por la Universidad de Deusto e Historia del Arte en Madrid. En París e Italia continúa su aprendizaje con destacados pintores de la época. Finalmente, fija su residencia en Madrid, ciudad en la que vive y tiene su estudio desde 1980; siempre vinculado a San Sebastián, su ciudad natal, donde pasa largas temporadas.

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Livros dos 500 Anos Camões-Sena | Manuel S. Fonseca, Abril 23, 2024

Os governos de Portugal lá saberão de si. E saberão, porventura, porque esqueceram ou temem vir recitar em público o «Alma minha gentil» ou esse outro verso «Que eu canto o peito ilustre Lusitano / A quem Neptuno e Marte obedeceram»!  

E, no entanto, diz-nos Jorge de Sena, explicando-nos tudo com uma arrebatadora erudição e com uma devastadora sedução, Camões é um poeta do futuro. Não o poeta do passado, anacrónico, imperial, colonial (e despejem-se aqui os ismos que se queiram), mas um poeta que transcende hagiografias nacionais e que, n’Os Lusíadas e sobretudo n’Os Lusíadas, apela a toda a humanidade. Camões é um expoente de universalidade, diz, quase nos fazendo o desenho, Jorge de Sena. 

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De tarde, naquele «pic-nic» de burguesas, Cesário Verde

Naquele «pic-nic» de burguesas,

Houve uma coisa simplesmente bela,

E, que sem ter história nem grandezas,

Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,

Foste colher, sem imposturas tolas,

A um granzoal azul de grão de bico

Um ramalhete rubro de papoilas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,

Nós acampámos, inda o Sol se via;

E houve talhadas de melão, damascos,

E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro, a sair da renda

Dos teus dois seios como duas rolas,

Era o supremo encanto da merenda

O ramalhete rubro das papoulas.

Cesário Verde, 1887

Notas

granzoal (v. 7): campo semeado de grão-de-bico.

malvasia (v. 12): vinho licoroso. 

Retirado do Facebook | Mural de Maria Teresa Carrapato, completado com https://folhadepoesia.blogspot.com/

OCIDENTE: por que é tão odiado? | Occident : pourquoi est-il autant haï ? L’analyse de Jean-François Colosimo

02/05/2024 | Jean-François Colosimo, éditeur et spécialiste de l’articulation de la géopolitique publie «Occident : ennemi mondial n°1» (Albin Michel), était l’invité de Vincent Roux dans «Points de Vue».

Camões por Frederico Lourenço. Verdades biográficas e verdades poéticas

05/05/2024 | Em 2024, decorre a primeira edição do FeLiCidade Festival. Tive a honra de receber o convite para participar na Abertura do Evento dando a primeira de uma série de aulas que irão decorrer ao longo de todo o Festival. O tema por mim escolhido foi Camões, não sõ por se tratar de uma imensa e avassaladora paixão minha no mundo da Literatura, mas também para homenagear este Poeta maior da nossa língua no seu quinto centenário, assinalado entre 2024 e 2025. Aqui, debruço-me sobre o tema da “verdade” na obra de Camões. Como ler e entender Camões? O que é verdade biográfica, factual; e o que é verdade poética? E como se estudou Camões no passado?

A Ética de Spinoza pode ser vista como um mapa: uma carta do mundo e da mente humana, por Marcos Bazmandegan

A Ética de Spinoza é um hipertexto. Um livro dinâmico, labiríntico, com inúmeras referências internas e quase nenhuma referência externa. Pretende ser um sistema fechado e infinito, imanente, autorreferencial.

Spinoza não remete o leitor para fora do texto, para outros autores ou obras. Continuamente remete para o próprio texto, para as definições e proposições anteriores que são premissas e pressupostos de outras proposições. A complexidade estrutural da Ética exprime a própria complexidade do universo, na sua teia de relações e afeções.

Na imagem abaixo vemos graficamente essa teia de relações que se estabelecem entre as cinco partes da Ética. Este mapa digital foi realizado por John Bagby, um estudante de doutoramento da Universidade de Boston e procura apresentar a estrutura argumentativa da Ética de Spinoza.

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Na cidade e nas serras, por Viriato Soromenho Marques, in Diário de Notícias

Marcelo Rebelo de Sousa encontra-se, mais uma vez, onde sempre gostou de estar: no centro das atenções. Não pelo seu pensamento próprio sobre um assunto relevante, apesar de estes não escassearem, mas, simplesmente por ter transformado a sua própria pessoa no assunto mais incontornável que concita as palavras ditas e escritas por esse país fora.

É impossível, quando se entra nesta arriscada aventura de tentar perceber o que motiva as ações do Presidente Marcelo, não cair num arriscado exercício de psicologia artesanal. Ficamos todos na posição de parceiros involuntários da terapia de grupo de Marcelo como pessoa singular.

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Marguerite Yourcenar in “De olhos abertos”

Acredito que a amizade, como o amor do qual participa, exige quase tanta arte como uma figura de dança bem conseguida.

É preciso um grande entusiasmo e uma grande contenção, muitas trocas de palavras e muitos silêncios.

E, sobretudo, muito respeito. O sentimento da liberdade do outro, da dignidade do outro, a aceitação, sem ilusões, mas também sem a menor hostilidade ou o mínimo desprezo, de um ser tal como ele é.

La formulación de la ética en Spinoza y Lao Tsé, by Matías Soich | updates@academia-mail.com

El trabajo se propone desarrollar sucintamente la notable y poco explorada convergencia entre la doctrina de Spinoza y el taoísmo filosófico chino, tal como Lao Tsé lo inaugurara en el Tao Te King alrededor del siglo V a.C.

A fin de iluminar la cuestión es conveniente distinguir los dos grandes “momentos” de la Ética demostrada según el orden geométrico: por un lado, el “momento metafísico”, en el que se despliega la definición de Dios/Substancia como principio ontológico absoluto, único, eterno e infinito, existente en y por sí por la necesidad de su esencia, causa de la esencia y la existencia de la totalidad del universo.

Por otro lado el “momento ético”, consecuencia lógica del anterior, ya que la ética sólo tiene sentido para el ser humano como realización metafísica de su ethos particular. Esta realización no puede tener lugar sin un conocimiento adecuado de la potencia singular del hombre, que requiere a su vez el conocimiento de la potencia divina. La noción de conatus (como identificación de potencia y esencia) resulta aquí el nexo clave que habilita el pasaje de un “momento” a otro. A través de una exposición resumida de la doctrina taoísta intentaremos entonces mostrar que ésta comparte intuiciones fundamentales con el spinozismo en los dos momentos ya señalados.

Por una parte, su concepción metafísica del principio ontológico supremo (Tao) es muy similar a la spinoziana; por otra parte, también el taoísmo postula la paridad potencia/naturaleza en su concepto de Virtud (Te). Esto le permite derivar, partiendo de la ontología general, una ética de lo particular (humano), de la misma manera en que lo hiciera Spinoza siglos después.

25 de Novembro de 1975: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS, in Jornal Público

3 de Maio de 2024 | 25 de Novembro: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS | Irene Pimentel considera “absurdo” o Governo criar uma comissão para os 50 anos do 25 de Novembro e Pacheco Pereira acusa os dirigentes do PS de “ignorância” sobre a data. Ana Bacelar Begonha, in Público.

25 de Novembro: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS
A data continua envolta num “grande mistério”, mas parece ser consensual que o 25 de Novembro de 1975 não foi um “golpe” por parte do PCP e que os comunistas não tiveram uma “movimentação significativa” nesse processo.

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A extinção da Inquisição em Portugal, in RTP

https://ensina.rtp.pt

O tribunal do Santo Ofício, conhecido como tribunal da Inquisição, funcionou em portugal durante quase 300 anos até ser extinto por ordem das cortes em 1821. A última pessoa executada num auto-de-fé foi um padre jesuíta, Gabriel Malagrida, ainda no século XVIII.

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Em Todos Os Jardins Hei-de Florir | Poema de Sophia De Mello Breyner, com Narração

Em Todos Os Jardins Hei-de Florir | Poema de Sophia De Mello Breyner, com Narração. Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a infância. Em 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e teatro. Traduziu Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses. Aqui vos deixamos um dos seus poemas mais marcantes de uma autora que tinha com o mar uma relação muito especial. O poema tem narração em português.

Retrato de uma Mulher de Bartolomeo Veneto, tradicionalmente considerada Lucrécia Borgia

Nascida em 18 de abril de 1480, Lucrécia Borgia

 Filha ilegítima do Papa Alexandre VI, esta mulher da Renascença italiana personificou o conceito de “Viúva Negra”.  Supostamente, ela o levaria para a cama, mas você poderia acabar morto por causa da dedaleira, um veneno de digitálicos em pó. No entanto, sua reputação como a mulher mais malvada que já existiu pode ser propaganda imerecida.

Embora mais famosa pelo alegado incesto com seu irmão César, ou pelos inimigos envenenados com pólvora de um anel em seu dedo, ou pela conspiração do Vaticano em nome de seu pai, o Papa Alexandre VI, alguns afirmam que Lucrécia Borgia era uma piedosa amante das artes, parcialmente responsável pelo florescimento cultural da Itália, que baniu a idade das trevas.

Foto: Retrato de uma Mulher de Bartolomeo Veneto, tradicionalmente considerada Lucrécia Borgia.

Bartolomeo Veneto(1502 – 1531) foi um pintor italiano que trabalhou em Veneza, Veneto e Lombardia. Durante seu tempo em Veneza, ele estudou com Gentile Bellini. A pouca informação disponível sobre a vida de Bartolomeo foi derivada de suas assinaturas, datas e inscrições.

Retirado do Facebook | Mural de Vania Macedo

L’Occident perdu dans le désordre mondial ? – Alain Juillet dans Le Samedi Politique

13/04/2024 | Avec la guerre en Ukraine et l’explosion des tensions sur la planète, l’ordre mondial est en constante transformation depuis plusieurs années… Le monde bipolaire du XXème siècle vole en éclat pour donner lieu à de nouvelles convergences et divergences. L’Occident, rangé derrière les Etats-Unis pour le meilleur et surtout le pire, semble assister impuissant aux transformations des équilibres et des centres de gravité. Campé sur ses références et son moralisme à géométrie variable, le Nord s’épuise. Alors que Washington poursuit son chemin pour défendre ses intérêts en s’astreignant à affaiblir ses alliés, les pays des BRICS s’organisent et tissent des partenariats sans asservissement. Dans ce monde en train de basculer, le dollar s’affaiblit, entraînant d’abord ceux qu’il a soumis à son diktat. Alain Juillet, ancien patron du renseignement à la DGSE et père de l’intelligence économique en France, nous livre ses clés de compréhension face à ce monde qui perd le Nord.

TÓPICOS DA IMPRENSA | 03-05-24 | VCS

In Jornal Expresso

1 – De quem é a culpa?

Sempre que um Governo entra em funções, arranja queixas e aponta armas ao anterior. O Executivo de Luís Montenegro não escapa à regra: a cerca de um mês das europeias, entrou em modo dramatização em várias frentes, tentando passar a ideia que é um Governo bloqueado pela oposição no Parlamento e pelo anterior Governo no legado das contas públicas. Pelo caminho, argumenta que a margem orçamental para fazer o que prometeu é menor do que o esperado, refreando expectativas das várias classes profissionais.

2 – Os perigos da utilização excessiva de telemóveis, tablets e videojogos

3 – Portugueses são dos mais burlados por call centers

Deixem a direita ensinar-nos o que foi o 25 de Abril | in “República dos Pijamas”, 2-5-2024

Com os 50 anos da Revolução dos Cravos, é crucial disputar verdadeiro significado desta. Enquanto entre a esquerda existem dúvidas sobre a componente social de Abril, a direita radical não as tem.

O ano de 2016 mostrou que os oito anos de governos de António Costa ficaram aquém do que poderiam ter sido.

Embora as desilusões com Costa possam parecer um mero palpite lançado nesta newsletter, não estamos sozinhos, e é à direita que encontramos suporte. Esta ajuda-nos a interpretar não só as reformas perdidas de Costa, como também o grande período de reformas estruturais à esquerda – a Revolução de Abril.

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A sociopatia e a compreensão das reparações coloniais | por Carlos Matos Gomes

Nem quero imaginar quanto vai pagar a Espanha ao Iraque, ou à Siria,de reparações pela Mesquita de Córdova e pelo Alhambra de Granada, obras dos árabes que vieram de Damasco e da Mesopotâmia com Abderramão, o príncipe fugitivo, e chegaram à Península Ibérica através do Norte de África!

A proposta de reparações coloniais feita pelo presidente da República causou perplexidade a quem ainda é dado a surpresas e interrogações a quem procura estabelecer relações de causa e efeito nas suas atitudes. De um modo geral serviu para alimentar os comentadores e entreter os programas das televisões após as eleições. O elenco do “circo comentarial” dividiu-se entre malabaristas do Bugalho e ilusionistas do Marcelo. O que terá levado o senhor prior Montenegro a elevar o menino de coro a cónego da sua confraria em Bruxelas e o mestre de fogos-de-artifício de Belém a sacudir a esfarrapada passadeira que se desenrolou de Lisboa ao Índico durante cinco séculos?

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Paulo Portas: “É muito extraordinário que Portugal tenha conseguido refazer as relações com as antigas possessões”

“Portugal foi o último império europeu e teve que se readaptar em 50 anos às suas circunstâncias geostratégicas, mantendo as alianças e reencontrando destinos. 50 anos no tempo histórico é quase nada”, considera Paulo Portas.

Em entrevista a Maria João Avilez, no podcast “Eu estive lá”, no Observador, Paulo Portas sublinhou que “é muito extraordinário que Portugal tenha conseguido refazer as suas relações com as antigas possessões, que são Estados independentes e soberanos onde, em alguns casos, houve guerra”. E sobretudo que tenha conseguido, “com um grande consenso e estabilidade na política externa”, refazer “as suas relações, não só entre povos, que eu acho até bastante natural, mas entre as autoridades”.

O antigo ministro da Defesa do CDS-PP destaca ainda o facto de Portugal ter “uma política lusófona que faz sentido” – “outra coisa é se podia ser mais eficiente”, resslava.

“Portugal foi capaz de absorver um milhão de pessoas que viviam em África. E isso com enormes traumas e com enormes dores. E ao mesmo tempo com sobrevivência e reinvenção. O que sociologicamente, socialmente e economicamente Portugal absorveu é um feito. É um feito porque noutros casos a tendência teria sido para o conflito, não para a integração e a reinvenção”, diz.

Como Irã e Rússia escapam às sanções do Ocidente | in Revista Planeta

Teerã tem vivido sob embargo por quase 40 anos, e Moscou nunca enfrentou tantas restrições econômicas num prazo tão breve quanto agora. Apesar disso, medidas têm efeito limitado.O Irã sabe, a China sabe e, aparentemente, os Estados Unidos também sabem: apesar das sanções atualmente vigentes contra a indústria petroleira da república islâmica, Teerã tem exportado volumes recordes da commodity a Pequim.

Colunista que cobre energia e comércio de matérias-primas para a agência de notícias americana Bloomberg, Javier Blas explica como isso acontece: “Se você acredita no que o governo chinês diz, eles não estão importando nenhum combustível do Irã. Zero. Nem um barril sequer. Ao invés disso, compram [petróleo] não refinado aos montes da Malásia – tanto que, segundo dados da alfândega chinesa, de algum jeito estão comprando mais que o dobro do que a Malásia de fato produz.”

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A Inconfidência revisitada de Kenneth Maxwell, por Adelto Gonçalves

Nova obra do historiador britânico Kenneth Maxwell analisa a trajetória do Brasil no século XXI e reconstitui a história da conjuração mineira de 1789.

                                                             I
               Uma revisão, praticamente, completa da chamada Inconfidência Mineira – até porque, em História, nunca se pode definir um estudo como completo porque sempre haverá a possibilidade de se localizar documentos esquecidos ou perdidos – é o que o leitor vai encontrar no longo ensaio “Imagined Republics: the United States of America, France, and Brazil (1776-1792)”, que constitui a segunda parte de Brazil in a Changing World Order – Essays by Kenneth Maxwell (Robbin Laird, editor, Second Line of Defense, 2024), obra que acaba de sair à luz na Inglaterra e que, por sua importância capital, está a exigir a sua publicação o mais rápido possível por uma editora brasileira.

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A Origem MILENAR dos portugueses | De Onde Vieram?

A origem dos portugueses remonta a uma complexa mistura de povos. Os primeiros habitantes foram íberos e celtas, seguidos por influências fenícias, romanas e germânicas. A formação étnica e cultural culminou na identidade lusitana, com marcos como a fundação do Condado Portucalense e as explorações ultramarinas.

Ramalho Eanes diz que PCP “preparava-se para estabelecer regime totalitário” antes do 25 de Novembro | ZAP // Lusa

Durante o Período Revolucionário em Curso (PREC), após o 25 de Abril, o PCP “preparava-se para estabelecer um regime totalitário em Portugal”, refere o antigo Presidente da República Ramalho Eanes que também considera que a a descolonização foi “trágica”.

As declarações de Ramalho Eanes surgiram durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa. A iniciativa contou também com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia, começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP”.

Ramalho Eanes também sublinhou que teve “óptimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

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OTELO | o fantasma da Revolução, por Carlos Matos Gomes, 25 Abril 2024

A ação que celebramos, o 25 de Abril de 1974, foi planeada e comandada por um fantasma. Um fantasma com o nome dissolvido num ácido de conveniências.

Os fantasmas são por definição aparições de inconvenientes. Terei lido num texto de Miguel de Unamuno, o filósofo espanhol, que Dom Quixote, a personagem de Cervantes prenunciou o destino final, solitário e triste, de todos os cavaleiros andantes, fantasmas, digo eu, que citaria também uma declaração de Simón Bolívar, em que o revolucionário das Américas, admitia que Jesus Cristo, Dom Quixote e ele próprio eram (tinham sido) os maiores ingénuos da História.

Otelo pode com propriedade ser incluído nesta lista.

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25 de Abril: uma revolução “asseada”, “cavalheiresca” e “mais de festa do que de fúria” (como a imprensa estrangeira rotulou a Revolução) | in Jornal Expresso 25 Abril 2024

O golpe militar em Portugal apanhou o mundo de surpresa. “Na América Latina, os militares implantavam ditaduras de direita, autoritárias e repressivas. Mas em Portugal, acontecia um golpe de militares a favor da democratização do país”, comenta ao Expresso o historiador britânico Kenneth Maxwell, que explicou a revolução portuguesa na revista “The New York Review of Books”. E recorda: “No início, foi difícil as pessoas compreenderem…”

Quando, em abril de 1974, soaram pelo mundo os ecos de golpe militar em Portugal, não ficou claro de imediato de que tendência política seria. A América Latina levava mais de dez anos de interferências militares na vida política que tinham contribuído para depor pela força governos democraticamente eleitos e colocar no poder regimes autoritários de direita.

O caso mais recente estava ainda fresco na memória. Sete meses antes, a 11 de setembro de 1973, um golpe de Estado sangrento no Chile, liderado pelo chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet, em articulação com os Estados Unidos, derrubara o Presidente socialista Salvador Allende.

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CELESTE CAEIRO e os CRAVOS de ABRIL, in DN

“O soldado pediu-me um cigarro. Eu não fumava, nunca fumei. Por segundos, fiquei a pensar como poderia compensar aquele rapaz, ali, em cima daquele carro, a lutar por nós. Estava ali a dar-me uma coisa boa e eu sem nada para lhe dar. Sem pensar, tirei um cravo do ramo que levava e ofereci-lho.

Nunca me passou pela cabeça que por causa disso o 25 de Abril viesse a ser conhecido mundialmente como a Revolução dos Cravos.

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50 anos do 25 de abril | Manuel Alegre

Eu vi Abril por fora e Abril por dentro

vi o Abril que foi e o Abril de agora

eu vi Abril em festa e Abril lamento

Abril como quem ri como quem chora.

Eu vi chorar Abril e Abril partir

vi o Abril de sim e Abril de não

Abril que já não é Abril por vir

e como tudo o mais contradição.

Vi o Abril que ganha e Abril que perde

Abril que foi Abril e o que não foi

eu vi Abril de ser e de não ser.

Abril de Abril vestido (Abril tão verde)

Abril de Abril despido (Abril que dói)

Abril já feito. E ainda por fazer.

Manuel Alegre

(Nascimento Águeda, 12 de maio de 1936) é um escritor e político português

José Afonso. Uma faceta pouco conhecida, por Júlio Pereira

Por alturas desta foto os “media” já não davam grande importância à carreira de José Afonso. Os fins dos anos 70 apontavam de uma maneira evidente – nomeadamente através da Rádio – para uma proliferação da música pop que hoje ainda se mostra evidente numa expressão feia mas que todos percebemos: “mainstream”.

Convém relembrar que em 1978 o LP “Com as minhas tamanquinhas” foi considerado por um jornal como o pior disco do ano (!)

Só assim se entende que de 1979 até ao ano em que José Afonso não pôde mais cantar que no País poucos soubessem que durante esse tempo José Afonso tivesse sido o nosso verdadeiro embaixador cultural em vários sítios do mundo.

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